terça-feira, 8 de junho de 2010

Teatralidade e Contemporaneidade: Relações Possíveis nas Manifestações Espetaculares Organizadas no Bairro de Itinga.

Sérgio Coelho Borges Farias
Bolsista

Alexandre Geisler de Brito Lira
AGOSTO DE 2007 A JULHO DE 2008

A pesquisa tem como objetivo encontrar caminhos metodológicos que possam ser inseridos no cotidiano do ensino de teatro. No projeto desenvolvido anteriormente (2006-2007) foram observadas, nos grupos de teatro-educação de Salvador e Região Metropolitana pesquisados, estratégias que possibilitavam a construção do conhecimento em teatro apoiada no diálogo entre as tradições culturais e os elementos da contemporaneidade expressos no corpo, no comportamento e na fala de cada membro dos grupos. Neste projeto procurou-se focar a observação em um único grupo (Grupo de Teatro Novo Caminho) que está inserido na comunidade da Pedreira, bairro de Itinga, municipio de Lauro de Freitas-Ba. A partir dessa escolha e pautado nas conclusões feitas na pesquisa desenvolvida anteriormente, surgiram questionamentos acerca daquela realidade: Que tradições culturais afro-brasileiras são mais presentes no bairro de Itinga? Que elementos da contemporaneidade são mais disseminados nesta localidade? Como se dá o diálogo entre as tradições culturais afro-brasileiras e elementos da contemporaneidade naquele grupo? Como é tratada a matriz africana e que elementos da mesma são mais abordados nas aulas de teatro e nas cenas didáticas?
Para auxiliar na busca dessas respostas, fundamentamos a nossa pesquisa nos estudos da Etnocenologia, esta ciência nova que surge na França em 1995 e que busca a construção de um novo paradigma científico tendo como objeto de estudos, segundo Armindo Bião (1998), os comportamentos humanos espetaculares organizados, o que compreende as artes do espetáculo, principalmente o teatro e a dança, além de outras praticas espetaculares não artísticas ou mesmo sequer extraordinárias. A escolha por esta disciplina dá-se também por ela nos convidar a ter um novo olhar enquanto pesquisadores sobre a produção artística do outro e por perceber, como Sarah Roberta Carneiro nos diz, que a Etnocenologia “vem se firmando como um poderoso braço disposto a edificar um discurso comprometido com a valorização do saber popular e com a desconstrução de um olhar etnocêntrico sobre as culturas que nos soam estranhas.” (2007, p.187)

“É justamente por causa dessa concessão dada ao imaginário popular, que enxergo que na Etnocenologia a competência de redimensionar a auto-estima de um povo em relação à sua cultura, sua região, sua economia, sua política, em suma, sua vida que muito dói e por isso muito cria.” (Carneiro, 2007, p.188)

Ao modificar esse olhar sob a cultura do outro, a Etnocenologia colabora com a construção identitária do povo ao se perceber enquanto produtor cultural e ao valorizar suas manifestações populares locais.
Fundamentamos também nos estudos sobre identidade e afro-descendência de Patrícia Santana Pinho em seu livro Reinvenções da África na Bahia, que faz uma análise da construção da negritude a partir de um olhar sobre as práticas dos blocos afro que têm contribuido para uma “reinvenção da África” na cidade do Salvador. A autora no entanto, ressalta que “outros elementos da cultura afro-baiana também servem como fonte para a construção destas identidades, tais como o candomblé, a capoeira, a música afo-baiana, além de referências internacionais que têm sido produzidas localmente como a cultura hip-hop, o reggae e o rastafarianismo.” (2004, p.68) Quando fala dos terreiros de camdomblé, Pinho comenta como nota de rodapé que
“o candomblé é fonte fundamental para o estabelecimento da negritude na Bahia através de sua iconografia, suas lendas, arquetipos, mitos, além de seus exemplos de resistência histórica e cultural que ultrapassam os muros dos terreiros e influenciam o imaginário negro e baiano.” (ibidem)

Um dos fatores que nos levaram a abordar a questão da cultura afro-brasileira em nossa pesquisa foi percebermos que a comunidade na qual o Grupo de Teatro Novo Caminho estava inserido era uma comunidade predominantemente negra e com forte presença do candomblé. Com quase 80% da população composta por negros, o município de Lauro de Freitas, possui 345 terreiros de candomblé, o maior número de terreiros de candomblé do estado da Bahia, incluindo as três nações: a Jeje, a Ketu e a Angola. Três desses terreiros foram tombados como patrimônio cultural da Bahia: São Jorge Filho da Goméia, o Ilê Axé Opô Ajagunam e o Ilê Axé Opô Anganju. A influência da matriz africana está representada na comunidade quilombola do Quigoma, presente na intensa atividade dos grupos de capoeira da região e na musicalidade, como os tradicionais sambas-de-roda, grupos de dança afro-brasileira e no maculelê, além da forte reverência aos orixás.
Itinga é o maior bairro do município de Lauro de Freitas, com cerca de 80 mil habitantes. E lá, como em todo bairro populoso, há diversos problemas de infra-estrutura como falta de saneamento básico, transporte público deficiente e falta de locais para a prática de esportes. Itinga, no entanto, tem um passado de resistência histórica, quando ainda no século XVIII foram levados para lá muitos negros, ao se implantarem os engenhos de açúcar na região.

A Independência da Bahia, a Revolta dos Malês e a expulsão dos holandeses da província da Bahia são alguns momentos históricos que não podem ser compreendidos plenamente sem um verdadeiro estudo da atuação da população negra e mestiça de Santo Amaro de Ipitanga, freguesia construída em torno da fé de matriz européia e africana. (...) Pelos registros mais antigos, o local já existia como o nome de Itinga desde a primeira metade do século XVIII. Era um engenho de açúcar.” (jornal A Tarde, 26/01/2008)

Ao tratarmos da contemporaneidade, e considerando que a identificação com valores culturais do próprio meio e o contato com outras culturas favorece a formação integral do ser, buscamos observar nos membros daquele grupo, em sua maioria adolescentes e negros, quais elementos estavam mais presentes no seu cotidiano. Pudemos perceber que as manifestações espetaculares contemporâneas (hip hop, arrocha, pagode, etc.), eram recorrentes na comunidade de Itinga, mas em que medida estavam presentes nas praticas artistico-pedagogicas do Grupo de Teatro Novo Caminho e em que medida aqueles jovens se identificavam com as tradições culturais afro-brasileiras (capoeira, candomblé, dança-afro, etc.)?
É importante relatar que ao trazermos o tema da matriz africana, seus mitos orginários e o candomblé foi perceptivel a resistência por parte daqueles jovens-atores. Foi preciso estender o tema para a cultura nordestina acrescentando o cordel por compreendermos que ao tratar das tradições culturais nordestinas estaríamos abarcando a cultura afro-brasileira tão presente no nordeste brasileiro.
O objetivo principal do meu trabalho nessa pesquisa foi identificar os elementos de teatralidade e da contemporaneidade nas manifestações espetaculares organizadas no bairro de Itinga, visando compreender como influenciam na constituição de formas estéticas do grupo pesquisado; além de observar e analisar as expressões que revelam a compreensão de mundo de cada educando, visto como ser social, identificando a multiplicidade de referências culturais da comunidade de Itinga, e que nas aulas se mostram traduzidas no corpo cênico. Compreendo assim que essa pesquisa serviu para além de entender como se dá o diálogo entre as tradições culturais e os elementos na pratica cotidiana dos grupos de teatro, serviu para colaborar com o processo de amadurecimento artístico daqueles jovens-atores do Grupo de Teatro Novo Caminho.

2.Materiais e métodos

Iniciamos com estudos necessários à fundamentação teórica acerca da temática que foi abordada durante todo o processo de pesquisa. Ao mesmo tempo, por essa pesquisa ser de caráter prático-observacional, deu-se o contato com o grupo de Teatro Novo Caminho. Esse contato acontecia aos sábados à tarde, de quinze em quinze dias na paróquia da comunidade da Pedreira. Durante esses encontros, que eram dividos em aquecimento vocal e corporal, jogos teatrais de integração e sensibilização, e produção, seguindo a metodologia para o ensino do teatro, foram desenvolvidas atividades (tempestade de idéias, ida ao teatro, audição de músicas) que sensibilizavam os jovens-atores a relacionarem as práticas do grupo ao tema da pesquisa: tradições culturais e contemporaneidade. Durante esses encontros também aconteciam os ensaios para a encenação criada pelo grupo, na qual abordavam as questões referentes à matriz africana.

Num segundo momento, deu-se a coleta de dados através da elaboração de perguntas que foram respondidas oralmente e captadas por filmagem. As perguntas eram as seguintes: Em que medida o grupo é influenciado por, ou incorpora, elementos da cultura nordestina, incluindo a afro-brasileira? Que elementos da cultura contemporânea (religião, tv, música popular e Internet) estão presentes no trabalho do grupo? O que aprenderam ou o que tem aprendido fazendo teatro?
O terceiro momento culminou com o acompanhento das atividades do grupo nos dias que antecederam a apresentação da peça “Onde nasce o preconceito” dentro do Festival Ipitanga de Teatro e do dia da apresentação no Centro Cultural de Lauro de Freitas.
Sendo assim, com o desenvolvermos dessa prática pudemos observar como se dava a discussão do tema da nossa pesquisa no cotidiano daquele grupo de teatro. E observar a evolução de algumas temáticas, especialmente em relação a matriz cultural africana. Nos dias que acompanhamos o grupo e que registramos em vídeo a suas falas, pudemos ouvir relatos sinceros de identificação e reconhecimento da importância da matriz africana no cotidiano daqueles adolescentes afrodescendentes.



3.Resultados

Como resultado da pesquisa foram obtidos dois produtos: a elaboração e edição de um vídeo contendo a apresentação do grupo durante o Festival Ipitanga de Teatro e as impressões a cerca dos temas discutidos durante os encontros.
Inicialmente observou-se uma visão mítica em relação à África e um sentimento de não pertencimento em relação à cultura nordestina. No entanto, após assistirem a apresentação da peça ÁFRICAS, do Bando de Teatro Olodum e o contato com a literatura de cordel com temática mais próxima da realidade daqueles educandos, a compreensão da temática foi facilitada e a discussão sobre o tema cultura nordestina foi favorecida com a inclusão de vários desses elementos na encenação que foi apresentada pelo grupo.
Observou-se também que os elementos da contemporaneidade como o rádio e a televisão, os sites de relacionamento, as festas populares e de largo estão presentes no cotidiano daquela comunidade e estão nítidos no comportamento daqueles jovens e influeciam no modo de improvisarem cenas e de se relacionarem com o mundo no qual estão inseridos.
O segundo produto diz respeito a contribuição que esta pesquisa traz para a arte-educação ao observar in loco que a identificação com valores culturais do próprio meio e o contato com outras culturas favorecem a formação integral do ser, uma vez que o indivíduo só se percebe integrante e agente transformador do meio atraves da consciência de si enquanto ser social. Reconhecemos que ao levarmos para a sala de aulas temas contemporâneos estaremos contribuindo com a construção identitária dos nossos educandos e desvelando os preconceitos nos seus discursos.

4.Discussão

Um dos questionamentos principais desta pesquisa foi em que o estudo no campo da Etnocenologia pode contribuir para o desenvolvimento de propostas metodológicas do ensino de teatro.
Na etnocenologia, a diversidade das práticas e comportamentos humanos espetacularizados (minoritários ou não, tradicionais ou não, reprimidos ou incentivados), favorecem os estudos de temas situados nas interfaces típicas da contemporaneidade.
Assim ao inserirmos em nossas discussões os conceitos trazidos pela Etnocenologia, proporcionamos uma reflexão a respeito das práticas dos grupos de teatro e dos arte-educadores, que deve ter um carater interdisciplinar e sempre distante de discursos preconceituosos, permitindo a abordagem de aspectos cotidianos e extra-cotidianos da teatralidade.



5.Referências bibliográficas

BIÃO, Armindo. Etnocenologia, uma introdução. In: Greiner, Christine; Bião, Armindo (org.) Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998.
CARNEIRO, Sarah Roberta. Um impulso para auto-estima popular. In.:BIÃO, Armindo. (Org.) Artes do corpo e do espetáculo: questões de etnocenologia. Salvador: P&A Editora, 2007.
FARIAS, Sérgio Coelho Borges. A pesquisa em etnocenologia na Bahia. In.: .:BIÃO, Armindo. (Org.) Artes do corpo e do espetáculo: questões de etnocenologia. Salvador: P&A Editora, 2007.
OLIVEIRA, Érico José de. Um olhar sobre o fazer artístico do outro. In.:BIÃO, Armindo. (Org.) Artes do corpo e do espetáculo: questões de etnocenologia. Salvador: P&A Editora, 2007.

PINHO, Patrícia de Santana. Reinvenções da África na Bahia. São Paulo: Annablume, 2004.

PRADIER, Jean-Marie. Etnocenologia. In.: BIÃO, Armindo; GREINER, Christine (Org.) Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998.

_________________. A Carne do Espírito. Revista Repertório: teatro e dança, Salvador. N.1, p. 9-21, 1998.


Anexos

Itinga: histórias e práticas.
Alexandre Geisler.

A pesquisa desenvolvida anteriormente (2006-2007) sob o titulo: “O corpo cênico e suas traduções: matrizes culturais, técnicas corporais e poéticas de encenações didáticas em escolas e comunidades de Salvador”, nos permitiu identificar os grupos que trabalhavam com arte-educação e conhecer as práticas metodológicas desenvolvidas nos mais diversos espaços na cidade de Salvador e na Região Metropolitana de Salvador (RMS)
O Grupo de Teatro Novo Caminho foi um dos grupos identificados na pesquisa anterior e nos chamou atenção o fato de que nesse grupo havia mais homens do que mulheres e a maioria deles, quase na sua totalidade, era de afro-descendentes. Localizado na comunidade da Pedreira, no bairro Itinga, o grupo, composto por jovens com idade entre 12 e 22 anos, tem como temas recorrentes em suas improvisações o preconceito, a opressão, a vida do povo sertanejo e a religiosidade. Buscam através do teatro expressar suas idéias e transformar a realidade cotidiana.
Eis a resposta de um dos jovens do grupo em resposta ao questionamento do porquê fazer teatro:

“Eu gosto de fazer, é bom. E a gente fazendo teatro pode passar uma mensagem, falar do preconceito da nossa história, que se fosse de outro jeito as pessoas não prestariam atenção”

Itinga é o maior bairro do município de Lauro de Freitas, com cerca de 80 mil habitantes. E como todo bairro populoso há diversos problemas de infra-estrutura como falta de saneamento básico, transporte público deficiente, e falta de locais para a prática de esportes. Itinga, no entanto, tem um passado de resistência histórica quando ainda no século XVIII foram levados para lá os negros ao se implantarem os engenhos de açúcar na região.

A Independência da Bahia, a Revolta dos Malês e a expulsão dos holandeses da província da Bahia são alguns momentos históricos que não podem ser compreendidos plenamente sem um verdadeiro estudo da atuação da população negra e mestiça de Santo Amaro de Ipitanga, freguesia construída em torno da fé de matriz européia e africana. (...)
Pelos registros mais antigos, o local já existia como o nome de Itinga desde a primeira metade do século XVIII. Era um engenho de açúcar.” (jornal A Tarde, 26/01/2008)


Hoje com quase 80% da população composta por negros, o município de Lauro de Freitas, possui 345 terreiros de candomblé, o maior número de terreiros de candomblé do estado da Bahia, incluindo as três nações: a Jeje, a Ketu e a Angola. Três desses terreiros foram tombados como patrimônio cultural da Bahia: São Jorge Filho da Goméia, o Ilê Axé Opô Ajagunam e o Ilê Axé Opô Anganju. A influência da matriz africana está representada na comunidade quilombola do Quigoma, presente na intensa atividade dos grupos de capoeira da região e na musicalidade, com os tradicionais sambas-de-roda, grupos de dança afro-brasileira e o maculelê, além da forte reverência cotidiana aos orixás.
Partindo dessas observações acerca da história de Lauro de Freitas e do fato de que a maioria dos componentes é de afro-descendentes, resolvemos com esta pesquisa, analisar a relação da prática teatral do Grupo Novo Caminho com as matrizes culturais africanas tão presentes naquele município e a contemporaneidade - por contemporaneidade, entendemos, os fatores do cotidiano que incluem desde a música escutada no rádio até a igreja evangélica que se encontra na esquina mais próxima do local onde se reúnem - e como isso influencia a construção das cenas e espetáculos daquele grupo.
Utilizamos como fundamentação teórica para nossa investigação a Etnocenologia e os estudos sobre identidade afro-descendente de Patrícia Santana Pinho em seu livro Reinvenções da África na Bahia.
A etnocenologia surge na França como uma ciência que busca a construção de um novo paradigma científico e tem como objeto de estudos, segundo Armindo Bião (1999), “os comportamentos humanos espetaculares organizados, o que compreende as artes do espetáculo, principalmente o teatro e a dança, além de outras praticas espetaculares não artísticas ou mesmo sequer extraordinárias”. Surge também como “uma oposição a hábitos, de uma recusa a idéias prontas e do prazer da descoberta” (Pradier, 1999). Quando essa disciplina surge com esse prefixo Etno agregado ao seu nome, ela pretende romper com o discurso etnocêntrico e propor o respeito às diversidades étnicas. E toda a sua prática é baseada no conceito de alteridade e multiculturalismo. Epistemologicamente, como afirma Bião(1999) em seu texto que introduz esse tema no Brasil, a idéia é afirmar o caráter temporário dessa denominação Etnocenologia, válida, enquanto perdurar o combate ao etnocentrismo, para se tornar depois uma cenologia.
Segundo Sarah Roberta Carneiro (2007), a etnocenologia vem se firmando como um poderoso braço disposto a edificar um discurso comprometido com a valorização do saber popular e com a desconstrução de um olhar etnocêntrico sobre as culturas que soam estranhas.
Propusemos então, um diálogo com os jovens do grupo Novo Caminho. Um diálogo sem preconceitos acerca daquela realidade chamada Itinga. Passamos a observar a prática de ensaio e como os corpos daqueles adolescentes se comportam, sempre pensando naquilo que Jean Marie Pradier comenta em seu texto, quando nos diz que a palavra “Skenos é tomada aqui no seu sentido arcaico para evocar o corpo humano e a sua relação dinâmica com a alma, e que devemos admitir que o corpo dançante é um corpo pensante, que a vida deve ser entendida nas dimensões complementares, carnais e espirituais e que o espaço da consciência não está fora do corpo.” (Pradier, 1995). Pensando também em como esse corpo expressivo se comunica/interage com sua realidade cotidiana e com o universo das tradições afro-brasileiras.

Referências bibliográficas:

BIÃO, Armindo. Etnocenologia, uma introdução. In: Greiner, Christine; Bião, Armindo (org.) Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1999.
PRADIER, Jean-Marie. Etnocenologia. In: Greiner, Christine; Bião, Armindo (org.) Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1999.
CARNEIRO, Sarah Roberta. Um impulso para auto-estima popular. In Bião, Armindo (org) Arte do corpo e do espetáculo: questões de etnocenologia. Salvador: P&A Editora, 2007.

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